21 de novembro de 2015

XTERRA CAMP JF - 15/11/2015

Depois de muito tempo parado, e esquecido do blog, cá estou eu (Brunim) para contar mais um rolé. Como não pude ir para Tiradentes fazer o Xterra Estrada Real, Juiz de Fora virou meta. A remonta já é antiga mas isso não quer dizer que pedalar por lá seja algo ruim, pelo contrário sempre nos revela surpresas.

Assim que saíram as inscrições para o Xterra Camp tratei logo de fazer a minha, infelizmente meus companheiros de pedal não iam participar, sobrou para eu representar o CER+ sozinho. Não foi lá como eu esperava (ou melhor, infelizmente, até que esperava isso) no mês que antecedeu a prova não pedalei um dia sequer, fui com a cara e coragem.

Dia 15 de novembro, feriado nacional, bora pedalar, tudo pronto partimos eu e meu amor, eu com a bike e ela responsável de registrar meus momentos.




O objetivo era completar, nada de tempos milagrosos, mas também não queria chegar muito no fim, das duas horas e meia de prova pretendia gastar em torno de uma e meia. No início tudo tranquilo, a falta de planejamento antes de sair de casa me fez esquecer luvas e ciclo computador, por um lado era bom assim não ficava martelando na mente quantos quilômetros ainda faltava.


A subida estava pior do que imaginava e ao término do primeiro morro descubro que ainda faltavam dois ainda piores isso me fez economizar energia para não ficar no meio do caminho, fui cadenciando ao meu ritmo aproveitando as sombras já que o sol castigava a pele.


Fazia tempo que não pedalava na remonta quase tudo pra mim era diferente os singletrack mais estreitos as subidas intermináveis, mas depois de muito pedalar avisto a placa que marcava 20km agora faltava pouco, era buscar as últimas forças para vencer o asfalto que separava o estradão da linha de chegada.


Sem me esforçar muito venci os quilômetros restantes e logo avistei meu amor me esperando para registrar minha chegada, com 01:45:45h venci mais este desafio.


Todo o esforço valeu a pena.



16 de janeiro de 2014

Limpeza da ciclovia da UFJF - 11/01/2014

Olá galera! No dia 11, sábado, eu (Fabim) e Naíza resolvemos fazer uma boa ação ciclística. Na verdade, a boa ação seria na sexta, mas como estávamos ocupados tentanto achar um lar para um gatinho de rua que apareceu no meu serviço (outra boa ação!), acabamos adiando pro fim de semana!

A ideia de varrer a cicloivia da UFJF já é antiga para mim. Eu, que sempre ando lá acompanhado dos amigos, acabei reparando que uma das curvas, logo após à Faculdade de Educação Física, acumulava muitas pedras. A razão é que como nessa curva a ciclovia fica por fora dos carros, estes acabam empurrando detritos da pista pra ciclovia. Nas outras curvas, os carros também empurram detritos, mas para o lado oposto à área destinada aos ciclistas.

Essa sujeirada, formada principalmente por pedras, mas também por cacos de vidro, pedaços de plástico, arames, objetos cortantes em geral e etc. se torna muito perigosa pois o trecho afetado é em declive. Ou seja, as velocidade podem ser grandes nesse ponto, e caso seja necessário frear mais bruscamente, os detritos podem jogar o ciclista na calçada. Além disso, muitas pessoas caminham na UFJF, e um acidente desse tipo poderia atingir outras pessoas.

Assim estava a parte mais afetada pela sujeira, na ciclovia da UFJF.

Alguns dos detritos filtrados.

Pois bem! Sábado partimos para lá, com vassoura e pá. Achamos que ia ser rápido, afinal, era só uma curva. Mas logo que começamos, vimos que o trabalho seria bem demorado!

O asfalto é muito abrasivo, e isso torna a varredura complicada. É difícil levar as pedras com a vassoura. Além disso, fizemos um processo de filtragem a cada pá recolhida. Nós não iríamos simplesmente tirar o lixo da ciclovia e colocar em outro lugar aleatoriamente. E nem iríamos jogar pedras no lixo. Dessa forma, separamos cada objeto "não-pedregoso", e jogamos estes no lixo. As pedras, colocamos aos pés de uma árvore. Afinal, pedra não é sujeira!

Encontramos os mais diversos itens em meio às pedras, entre eles, muitas partes de bicicletas! Mas arames e peças de carro eram a maioria.

Eu varrendo!

Naíza varrendo!

Cerca de 50 pás foram retiradas do percurso!

Todas essas pedras estavam em uma única curva na ciclovia!

Após várias varridas, finalmente acabamos de limpar a curva. Três horas depois!!! Cinquenta pás de pedra foram retiradas!!! Saímos da UFJF já de noite... Mas valeu a pena. Já fiz o test drive do percurso, e me senti bem mais seguro pedalando no campus. Agora é ver quanto tempo demora pra pista sujar de novo, e fazer uma manutenção na limpeza de tempos em tempos! Seria bom arrumar uns voluntários, pois o trabalho é pesado. Deu até bolhas nas mãos! Alguém se habilita?

Ah, claro que esse dia mereceu uma "foto oficial CER+ do dia!" especial. Sem bicicletas, sem capacetes... mas com vassoura e pá!

Foto oficial CER+ do dia!

8 de janeiro de 2014

Sítio Paraíso - 07/01/2104

Clique aqui para visualizar o mapa desse rolé.

Num anoitecer de terça, saímos para o primeiro rolé do ano! Eu e Lucas escolhemos partir para o Sítio Paraíso, ao invés de subirmos para a UFJF, a fim de variar um pouco o percurso.

Sítio Paraíso. (Fonte: facebook)

Às 19:00 nos encontramos e fomos rumo à serra da Grama. Estamos acostumados a fazer este percurso durante as de domingo, e fiquei surpreso com o intenso trânsito do local. Achei realmente perigoso, principalmente da metade para cima da Serra, que não possui áreas de escape e os ônibus passam raspando, nos espremendo no barranco. Depois de vencido esse perrengue inicial, o trajeto foi tranquilo até o sítio.

Lá chegando, ficamos com medo de o estabelecimento estar fechado e nossa passagem ser proibida. Porém nos deparamos com o dono no local, e ele nos disse que poderíamos atravessar sem problemas. Foi bem atencioso com a gente e nos vendeu uma garrafinha d'água mesmo fora de expediente! Depois da hidratação, ele nos indicou um caminho que passa atrás da cantina. Esse caminho foi novo para a gente, e levava ao conhecido emaranhado de trilhas do local. Apesar de termos chegado ainda com claridade ao sítio, a luz se foi totalmente enquanto apreciávamos lentamente o conjunto de trilhas.

O dono do lugar tinha nos alertado sobre cachorros, mas complementou que se por acaso algum aparecesse, era só ficar calmo pois eles não morderiam, só latiriam. Mas o fim do percurso foi feito sob a escuridão, e os latidos à nossa volta foram meio assustadores. Por sorte, nenhuma criatura maligna deu as caras, e chegamos ao asfalto após o bambuzal sem problemas. Depois, descemos via Bandeirantes, aonde degustamos uma boa empada, e seguimos para casa.

PS: Como não tiramos fotos desse rolé, colocarei aqui uma foto do arquivo CER+, tirada no próprio Sítio Paraíso, no dia 10/07/2011. Saudações ciclísticas!!!

Arquivo: "Foto oficial CER+ do dia!" tirada em 10/07/2011.

6 de janeiro de 2014

Entrada da Cherry Coke - 29/12/2013

Primeiro post de 2014 para relatar o último rolé de 2013! E nesse post, trago relatos de uma tentativa de descobrir novos caminhos!

Uma das melhores sensações ciclísticas, na minha opinião, é descobrir novos caminhos. E é ainda melhor se for novidade para todas as pessoas que estão com você! Foi com esse sentimento que eu (Fabim), Brunim e Lucas partimos na tarde do último domingo do ano para irmos em busca do desconhecido (para nós): a famosa trilha Cherry Coke. O projeto de incluirmos esse trecho em nosso "repertório" é muito antigo. Antes mesmo da Era do Gelo do CER+ (época em que ficamos muitos meses sem pedalar), já comentávamos sobre essa trilha e sobre a vontade de desbravá-la. Porém, existem pouquíssimos relatos na internet sobre a Cherry Coke, e sempre adiávamos a aventura por falta de informações.

Lá pras 15 horas nos encontramos, ainda sem destino definido. Não poderia ser um rolé longo demais, pois não queríamos que a noite nos engolisse. Mesmo com a opinião contrária de Lucas, que preferia uma ida ao sítio Paraíso, resolvemos tentar descobrir pelo menos a entrada da Cherry Coke. Assim, partimos rumo ao bairro Salvaterra.

Chegando no acesso à BR-040, foi fácil notar a entrada da trilha, que era uma subida "impedalável". Eu tentei subir, em vão. Brunim também, e o resultado foi ainda pior: além de não conseguir subir, acabou por perder uma peça plástica do bar-end no matagal. Essa perda só foi notada mais tarde. O jeito foi empurrar!

Depois desse primeiro perrengue, chegamos a um singletrack que margeava uma cerca de arame farpado. Essa trilha serpenteava pelos montes que se elevam a partir da BR-040, e em certo momento se transformou em estradão. As subidas e descidas são bastante íngremes nesse trecho, e a vista é muito bonita!

Vista da BR-040.

Essa vista não pode ser considerada verdadeiramente bonita...

Pára de empurrar, Lucas!

Alguns atoleiros castigaram as bikes!

Depois de subir e descer uns 3 morros, finalmente chegamos a uma pequena porteira. A partir dali, iniciava-se uma trilha fina no meio de um campo verde. A parte mais interessante estava bem diante de nós! Porém, já estava tarde, e tivemos que adiar o desbravamento. Além disso, uma chuva ameaçava cair. Ficamos um tempo parados, observando as montanhas à frente, sumindo no horizonte. Dizem que em dias de boa visibilidade dá pra ver a Serra do Mar dali. Eu não sei muito bem qual das serras é a Serra do Mar, mas sei que dava pra ver muitas cadeias montanhosas. Depois de alguns minutos admirando e fazendo previsões de como seria o percurso à frente, resolvemos voltar. Não antes de tirarmos a foto oficial do dia!

Foto oficial CER+ do dia!

As montanhas mineiras e fluminenses, com participação especial de Matias Barbosa (está ali no meio!).

A chuva que vinha e o sol que ia...

Após voltarmos, pegamos o caminho que desce até o posto de gasolina na BR-040. Este trecho é muito erodido e difícil, mas bem legal de descer. Após um ziguezague de descidas esburacadas, chegamos ao posto. Lá, comemos uns salgados e verificamos se nosso adesivo ainda estava colado nos tijolos transparentes da fachada da lanchonete. Para nossa surpresa, o adesivo colado há quase 4 anos resistiu ao tempo, apesar de estar bem castigado! Você pode conferir aqui o relato do dia em que o colamos lá. Depois do breve descanso, voltamos à entrada da trilha pela BR-040 para tentarmos achar o acabamento do bar-end do Brunim, perdido no começo da história. Nem 2 minutos foram necessários para acharmos a peça no meio do matagal. O adesivo persistente e o encontro da peça fugitiva foram ótimas notícias de fim de passeio! No trajeto do posto até a entrada da trilha, fomos perseguidos por uns cachorros que estavam perto do aterro, mas como eles não conseguiram atravessar devido ao tráfego, não foi difícil nos livrarmos da ameaça canina!

E assim chegava ao fim mais um pedal dominical! A próxima meta é voltar lá com mais tempo e terminar a trilha. E claro que um novo relato será feito. Tentaremos elaborar o mapa dessa trilha para que toda a comunidade ciclística da região possa aproveitar! Até mais!

31 de dezembro de 2013

Estradões de Humaitá

Fala galera! Novamente eu (Lucas) venho aqui relatar um dos rolés do CER+. Foi um rolé curto, mas doído para mim...

Por volta das 8 horas da manhã, era para termos saído de Santa Terezinha em direção ao São Pedro para pegarmos a entrada de Humaitá. Porém o Bruno atrasou um pouco, e eu e Fabim o esperamos até quase 9 horas. Com o grupo reunido, por fim partimos para nosso destino. Logo no começo tomei um banho da minha mochila de hidratação, pois ela estava vazando. Como estava muito quente, um banho desses no fim do rolé até que seria bom. Mas logo no início...

A subida foi até bem tranquila. Fabim e Brunim voando baixo, mas isso já e normal. Pegamos a estrada para Humaitá em frente ao Expominas. Paramos logo no primeiro bar para que o Fabim comprasse um energético. Ele comprou um Guaraviton que vinha numa embalagem preta. Era muito ruim! Tão ruim que ele até me deu um pouco (hehe... brincadeira)! O caminho em direção para o parque de estradões ciclísticos que tem por ali foi difícil, pois como já havia dito, estava muito quente! Então, dá-lhe bastante água!!!

O rolé em si transcorreu sem grandes surpresas. Nenhum ataque canino ou bovino... e nenhum tombo. Só teve um momento de tensão: ao vermos uns ciclistas vindo em nossa direção, tivemos uma pequena dúvida em relação ao caminho a seguir na bifurcação a frente. Eles nos informaram que os 2 caminhos levavam a Humaitá. Um deles subia em direção a alguns poucos (aparentemente) bois, e o outro (de onde vieram os ciclistas) era uma descida aparentemente não habitada por bichos de nenhuma espécie. Eu disse para descermos, mas o Fabim disse o contrário. Brunim não quis opinar nesse pequeno embróglio. Então sugeri uma aposta: se por baixo fosse o caminho certo, Fabim me pagaria um Gatorade, caso contrário, eu pagaria um Gatorade a ele. Partimos para o caminho sugerido pelo Fabim. Até que a  subida era leve, mas no fim da inclinação apareceram muitos bovinos que antes não avistamos. Após os bois, havia um caminho que provavelmente levaria a Humaitá, conforme disseram os ciclistas que passaram pela gente. Passamos por eles bem devagar e juntos uns dos outros. Assim, já estávamos preparados para qualquer ataque. Mas esse ataque nunca ocorreu. O visual lá de cima era demais. Porém, optamos por não continuar por esse caminho, para evitar mais encontros inesperados com manadas assassinas. Para minha sorte e tristeza do bolso do  Fabim, voltamos para pegar o outro caminho.

Após descermos de lá, tudo foi tranquilo. Em outra bifurcação, preferimos pegar o estradão de volta à BR-040 ao invés de seguirmos rumo a Humaitá. Ainda no estradão, chegamos em um Pesque-e-Pague alguns minutos depois, aonde paramos para descansar um pouco e para Fabim pagar sua dívida. Essa dívida consta em aberto, pois a aposta era um Gatorade e não a imitação feita pela Coca-Cola paga por ele! Depois disso, seguimos de volta pra casa!

PS: Vou aproveitar esse post para relatar uma situação triste vivenciada por mim nesses dias:
Cuidado ao comprarem peças em algumas lojas da cidade. Não existe essa historia de dono de loja condenar uma peça usada sem ao menos dar uma olhada! E tentaram me persuadir disso em uma pequena loja (não irei citar a loja pois a ideia aqui não é denegrir ninguém, e sim tentar melhorar a comunidade ciclística). Não sei o real motivo, mas me pareceu somente preguiça de verificar as possibilidades dos serviços e trocas de peças que eu queria fazer na bicicleta. É muito triste ver alguns lojistas agindo igual a "vampiros" com a galera de bike. Já vivemos num país onde os impostos são abusivos, então vamos ao menos ser honestos uns com os outros. Assim como nós precisamos das lojas, eles precisam da gente! Essa pequena loja perdeu, além de mim, vários outros possíveis clientes  (já que os preços dessa loja eram realmente atraentes), através de meus relatos. Preço baixo não é tudo. Bom atendimento é essencial. Aproveito para elogiar toda a galera da BIKE COMPANY pelo ótimo atendimento e sempre prestativos com a galera do CER+.

25 de setembro de 2013

Camisa do CER+

Depois de passar 6 horas desenhando, eis que nasce uma possível camisa definitiva. Tem muitos itens diferentes em relação à prévia anterior. Então, aceito sugestões! A ideia é levar na fábrica dia 30 de setembro!

Coloquei 3 sugestões de brasões para a manga, e também os detalhes da barra lateral e das bandeiras em destaque.

O ideal é baixar a imagem pra conseguir visualizar melhor a textura do marrom claro!

21 de setembro de 2013

Remonta - 15/09/2013

Clique aqui para visualizar o mapa desse rolé.

Ô trem... que saudade de postar coisas por aqui, sô! E faço isso hoje com muito entusiasmo! Afinal, após um longo inverno (causado por vários motivos), finalmente o CER+ voltou a pedalar regularmente, e como consequência, o blog está voltando aos dias de glória do passado! E pra celebrar, trago hoje o relato da trilha que eu (Fabim), Brunim e Lucas fizemos no dia 15 de setembro.

Ainda temos muitas histórias ocorridas nos tempos mornos dos últimos 2 anos. Em boa parte desse período, o Brunim teve que se ausentar da cidade por motivos profissionais, e o CER+ acabou ficando meio parado. Porém, trilhas e competições esporádicas aconteceram, e estão no forno para em breve figurarem nesse espaço. Afinal, qualquer aventura ciclística merece ser contada!

Bom, voltando à vaca fria (essa expressão me lembrou os relatos do Lucas sobre bois, logo ali em baixo!), devo dizer que esse rolé de domingo fugiu bastante do planejado! Tanto do planejamento prévio, quanto do replanejamento!

A ideia inicial era pedalar pelos estradões e trilhas do Três Downhills e Yellowstone no domingo cedo. Queríamos pegar trilhas pois o XTERRA de Tiradentes se aproximava, e precisávamos treinar. Porém, Lucas não podia sair pela manhã, e nos pediu para remarcarmos o rolé para tarde. Para isso, precisávamos mudar o percurso para uma trilha mais curta, já que não queríamos ser pegos desprevenidos pela chegada da noite. Primeira mudança de planos: ao invés de Três Downhills e Yellowstone pela manhã, faríamos a Remonta à tarde!

Horário marcado: 16:00. E nesse horário Lucas chega sem vestimentas ciclísticas, sem capacete e de chinelo. A roda traseira estava com uma rosca desapertada, e ele já tinha resolvido que abortaria o plano! Porém, eu e Brunim nunca deixaríamos, já que mudamos os planos por causa dele. Resultado: aperto feito rapidamente e Lucas intimado a vestir roupas adequadas. Com isso, a segunda mudança de planos: saímos com quase 1 hora de atraso. E essa segunda mudança de planos foi a causa da maior surpresa do dia, algumas horas mais tarde!

Resolvemos fazer o percurso da Remonta no sentido Barbosa Lage - Parque Independência. Chegamos no início da trilha com o sol já baixo. Logo na entrada, perto da porteira, havia fogo. Alguns "desocupados" botaram fogo no mato, e um soldado do exército estava nervoso com essa situação. Quase nos impediu de adentrar a trilha, que é uma área militar restrita.

O trajeto se desenrolou quase sem problemas. O único imprevisto mecânico na trilha foi uma roda solta na bicicleta do Brunim (isso mesmo, a roda traseira se soltou do nada!). Alguns minutos para descolar as pastilhas de freio (que se juntaram quando o disco saiu da posição), e logo estava tudo restabelecido.

Foto oficial CER+ do dia!

Foi logo após tirarmos a foto acima que aconteceu algo que não prevíamos. A noite chegou. A hora de atraso nos custou caro, mas no fundo acho que foi até bom. Fomos presenteados com um lindo pôr-do-sol bem no momento em que estávamos no ponto mais alto da trilha!

Pôr-do-sol na represa!

Passado esse momento de admiração à natureza, continuamos em ritmo forte para tentarmos "escapar" da trilha o quanto antes. Porém, não fomos rápidos o suficiente. O breu nos engoliu em poucos minutos! Não saímos preparados para esse perrengue. Só Lucas estava com lanterna (mas sem suporte de guidão, então teve que carregar na boca!). Brunim improvisou colocando seu celular com o led de flash ligado preso à mochila de hidratação, e me emprestou o seu sinalizador de silicone para que eu não ficasse tão desprovido de luz! Até que essas improvisações surtiram efeito, e conseguimos continuar pedalando, num ritmo bem lento para evitar surpresas. Se por um lado estávamos com medo de pedalar no escuro, quase sem luz, e sujeitos a ataques de cachorros e outros bichos noturnos que nem tínhamos ideia se habitavam o local, por outro estávamos muito felizes por estarmos pedalando no que viria a se tornar nossa primeira trilha noturna! A mistura desses sentimentos era muito evidente!

Testando o olho de gato da bolsa de selim! Mais acesa que a lanterna do Lucas!

Juiz de Fora ao fundo, e 3 marmanjos felizes por terem completado o percurso de nossa primeira trilha noturna!

Mais algumas centenas de metros na escuridão com direito a vários minutos de tensão na subida da última e interminável subida, chegávamos ao fim da trilha! Assim terminava a aventura. Saímos no Parque Independência e descemos a serra de Grama. Chegamos em casa tarde, mas com a certeza de que o ciclismo pode nos proporcionar emoções incríveis... Ainda mais se não seguirmos o que foi planejado!

Dados técnicos (e outros nem tanto):
- Distância percorrida: 29,84 km
- Velocidade média: 13,32 km/h
- Tempo de pedalada: 2 horas e 14 minutos
- Mudanças de plano: 2
- Déficit de lanternas: 2
- Cachorros imaginários no meio do mato durante a noite: 37

17 de setembro de 2013

Camisa do CER+

Voltamos a pedalar depois de algum tempo parados...
Reativamos o blog após 2 anos de raras postagens...

E agora, um dos mais antigos sonhos do CER+ também renasce das cinzas: a camisa!

Hoje refiz o desenho da camisa idealizada a uns anos atrás, tendo como base um desenho padrão de camisas de ciclismo. Agora é a hora de apararmos as arestas e darmos nossas opiniões acerca desse modelo. Claro que tudo pode mudar, mas já tentei fazer um desenho executável.

A ideia original era usar cores incomuns em camisas de ciclismo, e por isso o marrom e bege foram escolhidos. Brincando com as cores enquanto desenhava, achei interessante incluir a cor mostarda, que faz parte do escudo do grupo, e o branco nas mangas, pra dar um toque diferenciado (além de diminuir o calor absorvido pelos ombros). A primeira das imagens a seguir é a minha favorita. E aí? O que acham?

16 de setembro de 2013

Lembranças de um ataque bovino!

(Fonte: www.theblaze.com)

Fala galera! Depois de muito tempo, trago para vocês os relatos de um dos maiores perrengues que eu já passei como ciclista. Ataque canino é "moleza", agora ataque bovino... tenso! Muito tenso!

Esse pedal foi bem no começo da existência do CER+. Aliás, aconteceu antes da primeira trilha com o trio completo. Eu (Luquinhas) e Brunim, saímos rumo à trilha do Bom Clima. Entramos nela por uma passagem no bairro Bandeirantes. Até aqui tudo bem. Caminho desconhecido, alguns cachorros na rua, mas nada de mais. A trilha em si é bem curta. Na verdade, ela é um atalho entre o Bandeirantes e as Granjas Bethânia. Um bom rolé para quem está começando. Mas já adianto: nunca ultrapasse nenhuma porteira à esquerda. Sempre continue reto!

Quando disse que era o início do CER+... dá pra notar pela falta de itens de segurança básicos!

As nossas primeiras magrelas!

Nós, com espírito aventureiro de desbravadores, fomos adentrando em todas as porteiras possíveis até um ponto em que havia um bebedouro para bois e uma porteira branca. Nunca entrem nela!

- Será que é por aqui? - perguntou Brunim.
- É sim! - respondi.

Eu não sabia de nada, mas não podia falar a verdade. E ainda provoquei o Brunim:

- Tá com medo? Vamos por aqui mesmo!

Passamos pela porteira. Seguimos em um caminho bem esburacado, pois havia muitas pegadas de boi. Mesmo assim continuamos a descer. Num determinado ponto, nos deparamos com dois bois gigantes a nos encarar. Nesse momento ficamos um pouco apreensivos. Até que os dois bois desceram o pasto correndo. Falei com o Brunim para continuarmos, e irmos espantando os bois.

As pegadas bovinas!

De repente, escutamos um forte barulho de animais correndo. Quando olhamos para o alto do pasto vimos milhares de bois (tá bem, alguns bois), correndo em nossa direção. Viramos o mais rápido o possível as bicicletas e partimos em direção à porteira, pois essa seria nossa única salvação. Como havia dito, o caminho era horrível por causa dos buracos. Em meio ao desespero de tentar fugir, olhei para trás e vi aqueles monstros mutantes de chifres querendo nos matar por termos entrado em seus domínios. Quando olho novamente para o Brunim, mal conseguia o ver. Ele estava muito longe de mim. Até hoje não sei como ele foi tão rápido!!!
Nesse momento já se passava pela minha cabeça aquele filme da minha vida. Pensava na minha mãe, nos filhos que não tenho, no meu enterro com a bandeira do palmeiras em cima do caixão... Foi então que do nada ouvi um grito que nunca mais vou esquecer:

- COOOOORRE, LUQUINHAS!!! ELES ESTÃO PERTO!!!

Nessa hora despertei em mim meu taijutsu oculto ao melhor estilo Rock Lee*! Parti como um tiro rumo àquela porteira. O Brunim já estava pronto para fechá-la quando passei por ela, quase morto! Ouvi o barulho dela sendo fechada!
Atrás da porteira estavam aqueles monstros nos olhando. Certamente rindo de nós lá no fundo, pensando: "seus humanos ridículos... colocamos vocês para correr!"

(Fonte: www.tumblr.com)

Após o grande susto, terminamos o rolé um novo caminho desbravado!
Mas aos amigos que queiram desbravar esse local, aí vai uma dica: jamais passem pela porteira branca que tem um bebedouro de bois por perto!

*do anime japonês Naruto.

26 de julho de 2013

Convite: Bicicletada JF - 26/07/2013

Fala moçada, bora pedalar???

Praça São Mateus: esse é o lugar! Às 19 horas, bora lá reivindicar nosso espaço nas ruas!

Como de costume, toda última sexta do mês a moçada se reúne para uma volta pelas ruas de JF com o intuito de abrir os olhos da população quanto a questão da mobilidade urbana.

Mês passado o CER+ se fez presente, e claro que não poderia ficar fora dessa edição. Eu (Bruno), Jessica e Lucas estaremos lá, venha você também!

Para mais informações, acesse o link do evento no Facebook: Bicicleta JF.